terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Farra do 'Off'

As plotters de recorte de adesivo estão em polvorosa. Não há uma vitrinezinha na cidade que não estampe uma porcentagem grande de descontos.

50%

60%

Até 70% OFF!!! (?)

Dá até medo. Como assim setenta??? Ciquenta já assusta. As promoções endoideceram. E não tem nada a ver com épocas e saldões, não! A qualquer momento do ano, sem qualquer pretexto, as vitrines não se aguentam e expõe lá os seus ‘offs’, tão na moda no vocabulário publicitário.

Mas como é possível vender alguma coisa com desconto de 70% (cinquenta, que seja) e ainda ganhar dinheiro?

Das três, uma:

- Primeiro: o pessoal pode ter entrado na onda de filantropia e, com espírito altruísta, estão praticamente doando seus produtos. Mas essa tese não é muito boa, porque as instituições filantrópicas ralam e fazem de tudo para ganhar um dinheirinho extra pra bancar seus custos.

- Segundo: então, se tirando metade do preço ainda é possível ter lucro, quer dizer então que a margem era GRANDE demais! Quase um roubo, né não? Se agora ele pode te vender pela metade, quer dizer que quem comprou antes, pelo preço original, levou um ferro tremendo. Pensa bem.

- E por último e mais provável: Esses ‘offs’ são uma mentira das de pernas mais curtinhas! Ora, por mais que, na teoria, as promoções aumentem as vendas, possibilitando que uma margem de lucro menor possa dar um volume bacana, 70% de desconto, no varejo, eu não acredito nem vendo!* Maquiam-se etiquetinhas, fazem jogo com as contas (a matemática é curiosa) e capricham nos adesivos das portas e também nos out-doors.

O mercado às vezes perde a noção. O 10% parecia pouco e já não atraía ninguém, passaram pra 20%, 30% e, de repente, isso já não tem nada a ver com preço de venda mais. São só palavras. Só números. A vitrine fica legal assim. A gente anda tão acostumado a viver no “me engana que eu gosto”, que nem percebe mais...

>>>>

* Exceto nos sites de ‘compras coletivas’, onde os descontos absurdos realmente acontecem. Aliás, não é engraçado que depois da propaganda do Banco Itaú que fala que o mundo está ‘aprendendo a consumir’, sempre aparece um desses sites onde se compra por impulso e desespero. E a piada maior é que a cada ano o mesmo banco bate recordes de lucros. Aprenderam a consumir o cliente... Mas essas são outras histórias...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

UpDate - Melhores Momentos... (esperando o impresso.)

QUINTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2007

MC d AA p CI Nº 8 - O Pobrema II - O dos otro

Já estudamos na lição número dois deste manual a melhor maneira de prosear sobre os problemas próprios. Depois, na lição número seis, estudamos sobre como falar mal dos outros, ou seja, como falar dos problemas dos outros pelas costas. Agora, não com menos saliência, veremos a delicada maneira de versar sobre os problemas dos outros com os próprios donos da lamúria.

Como sabemos, quem sabe faz e quem não sabe, ensina (e é justamente daí que vem minha autoridade para escrever este manual, mas isso não vem ao caso agora). Pessoas em geral, na CNTP, costumam ter soluções práticas e fáceis para todos os problemas do mundo. Na hora de oferecer alguns conselhos, cada um traz em si o dom de ser um expert em auto-ajuda, capaz de resumir em uma única frase a solução do problema alheio.

Parece fácil. Mas, como sempre, é preciso muito cuidado. Se diante da dificuldade vizinha, a principal coisa que tiver a dizer for “pense positivo”, guarde a pérola pra você. Uma pessoa envolta por problemas pode ter pequenos lapsos em sua boa educação e acabar mandando você pensar positivo em lugares bem distantes.

A maioria das boas maneiras de se ajudar uma pessoa com problemas – seja financeiro, de saúde, ou família – não pode ser feita com palavras. Caso você não possa interferir de forma a resolver ou amenizar o problema, evite interferir de outra forma. Eu sei, isso pode parecer meio duro. E é mesmo.

Mas a intenção de ajudar, ainda que com palavras ralas, não é de todo ruim. Pior mesmo é a aproximação dos problemas alheios por simples curiosidade. Pessoas que carregam este modo de sarcasmo costumam dizer coisas do tipo: “fica triste não, tem muita gente no mundo muito pior do que você”. Se você quiser mesmo parecer uma pessoa simpática, nunca diga nada semelhante a isso.

No mais das vezes, na hora de um colóquio informal sobre este tema, utilize mais os ouvidos do que a boca. E, se possível, os ombros. Mas só se possível e conveniente. Pra não gerar um novo problema com essas intimidades...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Veja.com # 01

07/02/2011

às 21:17

As UPPs do Rio são tão fantásticas que diluem até a lógica. Ou: Beltrame resolveu tirar um sarrinho da nossa cara!

Depois de apresentar uma reportagem sobre a explosão de homicídios na Bahia (já falo a respeito), o Jornal Nacional também trouxe a reportagem sobre a tal ocupação pacífica de favelas promovida ontem pela polícia do Rio para a futura instalação de UPPs.

Segundo o Jornal, já são mais de 600 mil pessoas beneficiadas por esse tipo de policiamento. Muito bom! E, como se sabe, isso se deu quase sem prender bandidos. É o chamado “Milagre de Cabral”, de que José Mariano Beltrame, secretário de Segurança, é o intercessor.

Como a polícia avisa com antecedência que haverá a ocupação, e não se cria nenhum esquema para eventualmente prender os traficantes em fuga ou apreender drogas, algumas pessoas que ainda não perderam o sendo de ridículo e o apreço pela lógica se perguntam: “Mas para onde vão os bandidos?”

Com ar involuntariamente maroto. Beltrame apareceu há pouco no Jornal Nacional e tentou responder. Leiam com atenção: “Dizem que há esta migração [de bandidos das áreas ocupadas para outra]. Se há esta migração, eles ainda não repercutem nos índices de criminalidade”.

É espantoso! Acompanhem: - as UPPS só serão instaladas nas comunidades porque se considera que estão dominadas pelo narcotráfico; - se estão dominadas pelo narcotráfico, é porque existem narcotraficantes; - se narcotraficantes estão lá e se a política não encontra ninguém, das duas uma: a) ou eles migraram; b) ou ficaram lá e não foram presos.

Assim, na melhor das hipóteses, Beltrame lhes deu a chance de fugir; na pior, sua polícia fez um acordo com a bandidagem.

Ora, voltemo-nos para a sua fala: “Dizem que houve esta migração (…) Se há esta migração (…)”. Qual é a dúvida de Beltrame? Não tendo havido a migração, de novo, das duas uma: a) ou não havia bandidos lá, e isso está descartado; b) ou havia, lá eles ficaram e agora estão mais felizes do que antes porque, então, fazem o tráfico sob a proteção da polícia.

Nunca houve mistificação como essa! E ela vai se estender até a Copa do Mundo pelo menos. Na pior das hipóteses, até a Olimpíada. Pode até ser que os índices de criminalidade do Rio diminuam, mas os estados fronteiriços terão de fechar suas fronteiras. Aliás, seria conveniente que começassem a pensar em algo parecido desde já. No melhor dos mundos, o Milagre de Cabral expulsa os bandidos para outros estados; nem presídios precisa construir!

Por Reinaldo Azevedo

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Atualizado 13/07 19h16
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