quarta-feira, 9 de abril de 2008

FRASES - Mário Quintana

"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos."

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela."

"O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

"No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro."

Mário??? que Mário? Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Nasceu em Alegrete na noite de 30 de julho de 1906 e faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994.
terça-feira, 1 de abril de 2008

1001

Antes de Morrer

Tem uns 40 dias que ameaço iniciar esta série. Desde quando terminei a louca tarefa de ler as 950 páginas de "1001 Discos para Ouvir antes de Morrer". Minha motivação? Claro, reparar terríveis omissões daquela obra. Chato que se preza lê cada uma das 1001 críticas e prepara seu próprio conjunto de críticas, hehe... Primeira crítica: capa bem nada a ver, né? Tudo bem, a obra trata, principalmente, do universo "rock (pop)". Mas precisava ter um punk na capa? Garanto que espantou muita gente. Repare abaixo que a edição original (em inglês) mereceu uma capa bem mais agradável. Mas, vamos lá... A compilação é ambiciosa. E envolveu 90 críticos. Com tantas cabeças envolvidas, era de se esperar uma obra meio desigual. Não é o caso. Primeiro porque o trabalho do editor, Robert Dimery, foi muito bem feito. Só em um caso ou outro você repara a persona de determinado crítico - quando ele se exalta. O problema maior é uma certa "uniformidade" de gostos. Queria muito entender porque todo crítico musical dos últimos 30 anos parece saído da mesma chocadeira. TODOS têm uma visão muito parcial do mundo pós 1977 - ou seja, adoram punks, new-waves, papo-cabeça-weirdo, ondas passageiras (que eles desejavam eternas, mas não bancam a longevidade porque se apaixonam por outras modas)... Sim, é exatamente o mesmo perfil de quem escreve sobre música para as revistas da Abril, por exemplo. São irritantemente freqüentes aquelas críticas que dizem que tal disco é "incômodo", "barulhento", "incompreensível", "desconfortável"... Entendeu o "weirdo" acima? Então... hehe Mas neste "prólogo" eu só quero apresentar o livro. Nos capítulos seguintes apresentarei os nobres ausentes, não na ordem cronológica do livro, mas tentando respeitar o mesmo padrão utilizado: breve crítica, ficha técnica, informações sobre vendagem etc. Dos 1001 discos, eu não conhecia uns 30%. De artistas que eu nunca tinha ouvido falar, só uns 15% - boa parte de gente da Ásia ou África. Ou seja, bem distante do meu mundo musical mesmo. Devo ao livro duas descobertas que, inexplicavelmente, ficaram totalmente fora do meu radar quando mergulhei na Junkyage* (pesquisa que fiz sobre os sons dos anos 30-70). Estou falando de John Martyn e Nick Drake. Dois ingleses que desenvolveram um trabalho muito, muito original, no início dos anos 70. Ambos misturam rock, folk, blues e jazz numa salada muito agradável. Compositores de mão (cabeça) cheia e cantores com uma peculiar voz grave. Nada de Joe Cocker ou Rod Stewart - um grave não agressivo, nada arranhado, se é que me entendem. Para compreender melhor, tentem "Pink Moon" (álbum homônimo, de 1972) de Drake e "Don't Want to Know" ("Solid Air", 1973) de Martyn. Esta última caberia fácil num disco do... Jack Johnson!?! Pois é... escrevi isso. Perdão John. O livro é separado por décadas, começando nos anos 50. O primeiro disco é "In The Wee Small Hours", de Frank Sinatra. Atual, termina com "The Good, The Bad & the Queen", lançado em 2007 pela banda de Damon Albarn (o cara do Blur e Gorillaz) que tem o mesmo nome. Do jazz ao blacktrashmetal, passando por samba, rumba, tango, jazz africano e pop francês, o livro é bem eclético. Mas algumas inserções parecem mais uma forçada de barra, a necessidade de mostrar que o mundo da música não está restrito ao hemisfério norte, no espaço entre Londres e Los Angeles. O que desvaloriza um pouco o livro (que é barato, cerca de R$ 60 por quase mil páginas impressas em papel de excelente qualidade), como eu disse lá em cima, é a quedinha dos críticos por modinhas (que não são de viola). Nada, nada justifica que David Bowie e Elvis Costello tenham, cada um, mais de 5 discos listados. Um absurdo. Daí, claro, parte a inevitável queda por tudo que tenha saído da NY pós-Velvet e da Londres pós-Bollocks. Seguindo no ritmo moda-modinha, a partir da metade dos anos 80 aparece um número imenso de discos de rap, hip-hop e afins. Não que alguns destes trabalhos não mereçam destaque. Um livro com essa proposta deve ser democrático. Mas o espaço ocupado por algumas tendências é desproporcional. Só conseguirei provar minha impressão mostrando tudo o que ficou de fora. Começo o trampo no próximo capítulo. Inté!

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Atualizado 13/07 19h16
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