terça-feira, 7 de dezembro de 2010

U2 - tour 360º - no Brasil #3

Não há mais ingressos para o show do U2 no Brasil 90.000 ingressos foram postos à venda e esgotaram às 11 horas desta terça (Boris Roessler/AFP) Não há mais ingressos disponíveis para o show da banda irlandesa U2 no Brasil, em 9 de abril de 2011, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Depois de uma manhã de instabilidade e lentidão em seu site, a Tickets For Fun encerrou a venda pela internet por volta das 10 horas e abriu em postos físicos e pelo telefone 4003-0806. Uma hora depois, porém, todos os 90.000 ingressos colocados à venda estavam esgotados. Na bilheteria do Credicard Hall, sede da Time For Fun, a empresa produtora do show, centenas de pessoas aguardavam a compra quando o encerramento foi anunciado. Quem tentou comprar por telefone, enfrentou linhas congestionadas, atendimento lento e ligações perdidas no meio da transação. Especula-se que dois outros shows da banda possam ser anunciados até o fim desta semana, provavelmente nos dias 10 e 13 de abril. Caos - Depois da péssima experiência da compra de ingressos para o show da cantora Madonna, em 2008, também no Morumbi, a Tickets For Fun voltou a irritar o público com problemas na venda pela internet. Centenas de pessoas reclamaram durante toda a madrugada nas redes sociais da dificuldade de acesso ao site, sem capacidade de atender a demanda. Na noite de segunda-feira, duas horas antes do início da venda programada para a meia-noite de terça, o site já dava sinais de instabilidade. Houve quem, fazendo uso de trocadilho, apelidasse a empresa de Time For Fail (Hora de Falhar).

U2 - tour 360º - no Brasil #2

Em apenas 1h, site de ingressos para show do U2 sai do ar 07 de dezembro de 2010 • 01h30 • atualizado às 02h05 comentários 17 Notícia Show do U2 será realizado no dia 9 de abril, no Estádio do Morumbi, em São Paulo Foto: EFE Reduzir Normal Aumentar Imprimir A venda de ingressos para o público em geral para o show da banda U2, a ser realizado no Brasil, no dia 9 de abril, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, deixou muitos de seus fãs frustrados e revoltados. Isso porque apenas uma hora depois do início das vendas, à 0h desta terça-feira (7), o site "Tickets For Fun", responsável pelas vendas, saiu do ar. Antes de ficar indisponível, no entanto, alguns setores já tinham o seu lote de ingressos esgotado. Ouça U2 grátis no Sonora Em seu site, a Tickets For Fun já previa a possibilidade de lentidão e congestionamento, mas anunciou que havia desenvolvido um sistema para assegurar que os fãs conseguissem realizar a compra. Para isso, informou que a capacidade de vendas simultâneas seria de 4500 usuários. Além disso, o site criou uma sala de espera para mais de 90 mil internautas, e a cada 30 segundos tenta realizar o acesso. Dessa forma, ainda segundo a Tickets For Fun, o sistema suportaria mais que a própria capacidade do show da banda irlandesa. A procura por ingressos, no entanto, foi muito alta, e a página saiu do ar. O consultor de condomínios Roberto Borges, 31 anos, morador de Taubaté, disse que entrou no site logo à 0h, mas não conseguiu realizar a compra, ficando sempre na sala de espera. Depois de um tempo, era "derrubado", e tinha que começar o processo novamente. Já Fernanda Sena, 32, de Salvador, tentou muito e desistiu. "Está impossível. Vou dormir e esperar abrirem as vendas para um novo show", afirmou, apesar de a banda ter confirmado apenas um show da turnê "U2 360° Tour" no País. A discussão logo foi parar nos Trending Topics do Twitter. Alguns fãs se mostravam revoltados com o rápido esgotamento dos tíquetes. Outros externaram a revolta com a dificuldade em garantir o ingresso para a apresentação do grupo e o fato de o site ter ficado fora do ar. mais notícias de música » Redação Terra
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

U2 - tour 360º - no Brasil #1

U2 sem área vip é um exemplo a ser seguido

Banda irlandesa proibiu, por contrato, a venda de ingressos mais caros para a pista mais próxima ao palco

Rodrigo Levino
Turne 360º do U2

(Jasper Juinen Getty Images)

É inútil esperar que a iniciativa da banda na atual turnê 360º se torne regra no Brasil. As produtoras não arredam o pé dos preços e do lastimável cercadinho

Em setembro deste ano, quando Tom Morello, guitarrista da banda Rage Against The Machine, incitou o público do festival SWU, em Itu, a invadir a pista vip do evento que aconteceu um mês depois da mensagem postada em seu Twitter, a discussão sobre a área privilegiada em grandes shows tomou fôlego entre público, produtores e jornalistas. Privilégio para donos de gordas contas bancárias ou fãs sacrificados, as áreas vip tem sido bombardeadas por motivos justos. Segrega, é excludente e seleciona os que podem pagar, não necessariamente os que gostam mais do artista. Sob a alegação de conforto, quase nunca cumprido, preços exorbitantes que nos últimos dois anos oscilaram de 700 a 1.680 reais, são praticados para atender uma demanda que existe e nem por isso é justa. Se o Rage Against The Machine, com o seu socialismo de boutique, conclamou à burla da mureta que separava as áreas do SWU – embora tenha se submetido à imposição do festival – nada soou mais justo e agradável aos fãs brasileiros nos últimos tempos que o anúncio do show da banda irlandesa U2, em abril de 2011, no estádio Morumbi, em São Paulo. Sem área vip, por exigência contratual, e com ingressos mais baratos próximos ao palco, um bom exemplo será dado quando, por esforço próprio, o de correr quando os portões do Morumbi se abrirem, cada fã se acomodar onde melhor lhe aprouver. Ainda assim, é inútil esperar que a iniciativa da banda na atual turnê 360º se torne regra no Brasil. As produtoras não arredam o pé dos preços e do lastimável cercadinho. Inclusive a Time For Fun, que trará o show. “Nunca vamos abolir a área vip. Ela existe no mundo inteiro”, foi o que a empresa alegou a reportagem do site de VEJA. A exceção será revogada assim que o grupo deixe o país. Outras modalidades – Se não abrem mão da área vip colada ao palco, as produtoras de grandes shows no Brasil poderiam ao menos deslocá-la para a lateral, como o festival Planeta Terra, que aconteceu no último dia 20 de novembro, em São Paulo, ou, como no caso do Rock in Rio IV, que acontecerá em setembro e outubro de 2011 no Rio de Janeiro, numa área distante do gramado. Não há, entre os ouvidos pelo site de VEJA, que fogem do assunto, a menor disposição nesse sentido. Sob a alegação da demanda que esgota ingressos em questão de horas, como uma aceitação tácita da prática e dos preços cobrados, é melhor aproveitar o grandioso palco do U2 e, mesmo se não for muito fã, assistir ao espetáculo nas pernas de Bono Vox, para se sentir justiçado uma vez na vida. Resignação ou boicote – Com o impasse criado por quem não pretende abolir o formato, só resta ao público duas opções: a resignação ou o boicote. Dada a oferta cada vez maior de grandes shows no Brasil, é improvável que a segunda surta algum efeito, inclusive porque são poucos os que querem perder a vinda dos seus ídolos e a oportunidade, caso possa pagar, de vê-los de perto, submetendo-se aos preços abusivos. Por isso, depois de gastar os tubos na turnê Up And Coming do ex-beatle Paul McCartney no Brasil, cujos ingressos da área vip custavam 700 reais e ainda foram colocados à venda, primeiro, para clientes de um banco patrocinador, é bom separar o que pode ser gasto já no começo de 2011 com os shows da inglesa Amy Winehouse ou do roqueiro Ozzy Osbourne, com pistas vip em São Paulo que vão de 600 a 700 reais. Haja dinheiro. Haja injustiça.

fonte: veja.com
segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Confirmado!

U2 confirma show em São Paulo e decreta fim da "área vip"

Foi confirmada uma apresentação da banda irlandesa U2 em São Paulo para o ano que vem. O show, da turnê U2 360° Tour, será realizado no dia 9 de abril, às 20h, no estádio do Morumbi, e não contará com "área vip", apenas pista, cadeira e arquibancada.

Como prega o nome da turnê, a produção do show promete um espetáculo com visão em 360°, para isso, conta com um sistema cilíndrico de vídeo interligando painéis em LED e uma estrutura de aço de quase 50 metros de altura sobre um palco com pontes rotativas. "Foi importante para a banda ter conseguido trazer toda a estrutura envolvida em 360° para o Brasil, para que os fãs pudessem vivenciar a mais recente das produções lendárias do U2", afirmou Paul McGuinness, empresário da banda.

A abertura do show ficará por conta da banda britânica de rock alternativo Muse.

Para o público em geral, os ingressos começarão a ser vendidos no dia 7 de dezembro. Clientes Citibank poderão garantir presença a partir do dia 4 e, membros do site oficial da banda, a partir do dia 1º.

A compra dos ingressos poderá ser feita pelo telefone 4003-0806 e pelo site www.ticketsforfun.com.br. Os valores são de R$ 180 para pista, R$ 240 para arquibancada e R$ 340 e R$ 380 para cadeiras. Há, ainda, cadeiras de R$ 70, com visão parcial do palco. Em todos os casos, é vendida meia-entrada, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário.

fonte: terra

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cara de Pau!

09/11/2010

às 6:13

Para Lula, Enem foi um sucesso, e os críticos não se conformam com isso…

Eu vou lhes dizer uma das dificuldades que Dilma Rousseff enfrentará quando no exercício pleno da Presidência: por mais que se esforce, por mais que tente, não conseguirá ter a cara-de-pau de Lula. Porque ninguém consegue. É inigualável. Ao desembarcar ontem à noite em Maputo, em Moçambique, não pensem que ele reconheceu problemas no Enem. Não! Ele atacou justamente os que os apontaram: “Tem muita gente que quer que afete porque até hoje tem gente que não se conforma com o Enem, mas, de qualquer forma, ele provou que é extraordinariamente bem-sucedido”

Epa! Eu tenho a certeza de que Lula acredita que o Enem também foi uma conquista do seu governo — e não do governo FHC. É formidável!

No domingo, Lula já havia se pronunciado sobre o exame: “O Enem foi um sucesso extraordinário, já que foram mais de 3 milhões de jovens que participaram da prova. O dado concreto é que, na conversa que eu tive com o ministro Haddad, o sucesso do Enem foi total e absoluto”.

Então tá falado! Na “conversa” que ele teve com o ministro, o “Enem foi um sucesso”. E a isso ele chama de “dado concreto”.

Digam-me: algum outro político teria tanta ousadia?

Por Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Perdemos!

'Minha mensagem de despedida para vocês não é um adeus, é um até logo'

Leia a íntegra do discurso do candidato derrotado à presidência, José Serra

Os eleitores brasileiros falaram e nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas urnas. Disputei com muito orgulho a Presidência da República. Quis o povo que não fosse agora, mas digo aqui, de coração, que sou muito grato aos 43 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim, que colocaram um adesivo, uma camiseta, que carregaram uma bandeira com o Serra 45. Meu imenso “muito obrigado” a todos vocês. Quero agradecer também aos milhões de militantes que lutaram, nas ruas e na internet, em defesa de nossa mensagem, de um Brasil soberano, democrático e propriedade do seu povo. Vou carregar comigo cada olhar, cada abraço, cada palavra, cada mensagem de estímulo em vibração, inclusive no meu twitter. Ao lado dos 43 milhões de votos que recebemos, tivemos a eleição de dez governadores que nos apoiaram. Mas a maior vitória que conquistamos nessa caminhada não foi mérito meu, mas de vocês. Pode parecer estranho para um candidato que não ganhou a eleição, mas vim aqui não para falar de minha frustração, vim falar da esperança. Neste meses duríssimos, quando enfrentamos forças terríveis, você alcançaram uma vitória estratégica. Cavaram uma grande trincheira, construíram uma fortaleza, consolidaram um campo político em defesa da liberdade e da democracia no Brasil. Em defesa das grandes causas econômicas e sociais do país. Nossa campanha trouxe ao cenário eleitoral uma juventude que ama o Brasil, que ama a liberdade. Ao longo da campanha vi em muitos jovens, em centenas, em milhares deles, o jovem que fui um dia, sonhando e lutando por um país melhor, mais justo, democrático. Onde os políticos fossem servidores e não se servissem do povo. Vocês não imaginam quanta energia tirei daí, como isto jogou para adiante mesmo nos momentos mais difíceis. Para os que nos imaginam derrotados, saibam de uma coisa: apenas começamos a lutar de verdade. Vamos dar nossa contribuição ao país em defesa da pátria, da liberdade,da democracia, do direito que todos tem de falar e serem ouvidos. Da integridade da vida pública. Essa será nossa luta nos próximos anos. Por isso, minha mensagem de despedida para vocês não é um adeus, é um até logo. A luta continua.

Carta para o Chico Buarque...

O FUTURO ESTÁ A FRENTE NÃO NO SÉCULO PASSADO . Ô, Chico, quebra essa. Chico, você foi, é e será sempre nosso grande compositor. Pelo que você foi pelo que você é e pelo que creio que continuará sendo. Por isso mesmo, ao ver você declarar que vai votar na Dilma por falta de opção, tomei a liberdade de lhe apresentar o que, na opinião do seu mais incondicional admirador, pode ser uma opção. Eu também votei no Lula contra o Collor. Tanto pelo que representava o Lula como pelo que representava o Collor. Eu também acreditava no Lula. E até aprendi várias coisas com ele, como citar ditos da mãe. Minha mãe costumava lembrar a piada do bêbado que contava como se tinha machucado tanto. Cambaleante, ele explicava: Eu vi dois touros e duas árvores, os que eram e os que não eram. Corri e subi na árvore que não era aí veio o touro que era e me pegou. Acho que nós votamos no Lula que não era aí veio o Lula que era e nos pegou. Chico, acho que nós, na nossa idade, fizemos a nossa parte. Se a fizemos bem feita ou mal feita, já é uma outra história. Quando a fizemos, acreditávamos que era a correta. Mas desconfio que nossa geração não foi tão bem-sucedida, afinal. Menos em função dos valores que temos defendido e mais em razão dos resultados que temos obtido. Creio que hoje nossa principal função será a de disseminar a mensagem adequada aos jovens que vão gerenciar o mundo a partir de agora. Eles que façam mais e melhor do que fizemos, principalmente porque o que deixamos para eles não foi grande coisa. Deixamos um governo que tem o cinismo de olimpicamente perdoar os companheiros que erraram quando a corrupção é descoberta. Desculpe, senhor, acho que não entendi. Como é mesmo? Erraram? Ora, Chico. O erro é uma falha acidental, inv oluntária, uma tentativa frustrada ou malsucedida de acertar. Podemos dizer que errou o Parreira na estratégia de jogo, que erramos nós ao votarmos no Lula, mas não que tenham errado os zésdirceus, os marcosvalérios, os genoinos, dudas, gushikens, waldomiros, delúbios, paloccis, okamottos, adalbertos das cuecas, lulinhas, beneditasdasilva, burattis, professoresluizinhos, silvinhos, joãopaulocunhas, berzoinis, hamiltonlacerdas, lorenzettis, bargas, expeditovelosos, vedoins, freuds e mais uma centena de exemplares dessa espécie tão abundante,desafortunadamente tão preservada do risco de extinção por seu tratador. Esses não erraram. Cometeram crimes. Não são desatentos ou equivocados. São criminosos. Não merecem carinho e consolo, merecem cadeia. Obviamente, não perguntarei se você se lembra da ditadura militar. Mas perguntarei se você não tem uma sensação de déjà vu nos r ompantes de nosso presidente, na prepotência dos companheiros, na irritação com a imprensa quando a notícia não é a favor. Não é exagero, pergunte ao Larry Rother do New York Times, que, a propósito, não havia publicado nenhuma mentira. Nem mesmo o Bush, com sua peculiar e texana soberba, tem ousado ameaçar jornalistas por publicarem o que quer que seja. Pergunte ao Michael Moore. E olhe que, no caso do Bush, fazem mais que simples e despretensiosas alusões aos seus hábitos ou preferências alcoólicas no happy hour do expediente. Mas devo concordar plenamente com o Lula ao menos numa questão em especial: quando acusa a elite de ameaçá-lo, ele tem razão. Explica o Aurélio Buarque de Hollanda, seu tio, que elite, do francês élite, significa o que há de melhor em uma sociedade, minoria prestigiada, constituída pelos indivíduos mais aptos. Poxa! Na mosca. Ele sabe que seus inimigo s são as pessoas do povo mais informadas, com capacidade de análise, com condições de avaliar a eficiência e honestidade de suas ações. E não seria a primeira vez que essa mesma elite faz esse serviço. Essa elite lutou pela independência do Brasil, pela República, pelo fim da ditadura, pelas diretas-já, pela defenestração do Collor e até mesmo para tirar o Lula das grades da ditadura em 1980, onde passou 31 dias. Mas ela é a inimiga de hoje. E eu acho que é justamente aí que nós entramos. Nós, que neste país tivemos o privilégio de aprender a ler, de comer diariamente, de ter pais dispostos a se sacrificar para que pudéssemos ser capazes de pensar com independência, como é próprio das elites - o que, a propósito, não considero uma ofensa , não deveríamos deixar como herança para os mais jovens presentes de grego como Lula, Chávez, Evo Mora les, Fidel - herói do Lula, que fuzila os insatisfeitos que tentam desesperadamente escapar de sua democracia. Nossa herança deveria ser a experiência que acumulamos como justo castigo por admitirmos passivamente ser governados pelo Lula, pelo Chávez, pelo Evo e pelo Fidel, juntamente com a sabedoria de poder fazer dessa experiência um antídoto para esse globalizado veneno. Nossa melhor herança será o sinal que deixaremos para quem vem depois, um claro sinal de que permanentemente apoiaremos a ética e a honestidade e repudiaremos o contrário disto. Da mesma forma que elegemos o bom, destronamos o ruim, mesmo que o bom e o ruim sejam representados pela mesma pessoa em tempos distintos. Assim como o maior mal que a inflação causa é o da supressão da referência dos parâmetros do valor material das coisas, o maior mal que a impunidade causa é o da perda de referência dos parâmetros de justiça social. Aceitar passivamente a livre ação do desonesto é ser cúmplice do bandido, condenando a vítima a pagar pelo malfeito. Temos opção. A opção é destronar o ruim. Se o oposto será bom, veremos depois. Se o oposto tampouco servir, também o destronaremos. A nossa tolerância zero contra a sacanagem evitará que as passagens importantes de nossa História, nesse sanatório geral, terminem por > desbotarem na memória de nossas novas gerações. Aí, sim, Chico, acho que cada paralelepípedo da velha cidade, no dia 3 de outubro, vai se arrepiar. Seu admirador número 1, Zé Danon
quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ricardo Setti # 1

0/10/2010

às 14:40 \ Política & Cia

A privatização continua sendo satanizada por Dilma, ante um Serra reticente. Mas veja suas vantagens

Privatização da Telebrás: benefícios para o país

Privatização da Telebrás: benefícios para o país

A privatização continua, na atual campanha eleitoral, sendo satanizada pela presidenciável Dilma Rousseff (PT), que “acusa” o adversário José Serra (PSDB), como se se tratasse de um crime, de haver sido “cúmplice” das privatizações — altamente benéficas para o país — realizadas nos governos dos presidentes Itamar Franco (1992-1995) e, sobretudo, Fernando Henrique Cardoso (1995-2003).

Serra, por sua vez, embora tenha passado a admitir que as privatizações existiram e até a dar bons exemplos de seus bons resultados — como a radical, extraordinária melhora de que o país se beneficiou no campo da telefonia –, ainda foge do tema como o vampiro da luz.

É uma pena que o debate se trave em termos tão rasteiros, primários, quando o que os dois candidatos deveriam estar discutindo, para começo de conversa, qual deve ser o papel do estado no Brasil.

DISCUSSÃO AUSENTE DA CAMPANHA: PARA QUE DEVE SERVIR O ESTADO? — Deve o estado focar-se no que, desde o início do conceito de “estado nacional”, tem sido sua função — entre muitas outras funções, propiciar antes de mais nada segurança aos cidadãos (o direito à vida e à incolumidade física), garantir as liberdades públicas, aprovar e fazer cumprir as leis, arrecadar impostos e combater a sonegação, administrar justiça (Judiciário), promover e universalizar educação e saúde públicas de qualidadevia e fiscalizar, mediante agências reguladoras, áreas importantes de atividades como energia, telecomunicações, saúde, planos de saúde etc?

Ou, além de tudo isso, deve também produzir bens e serviços — coisa que nenhum estado avançado no mundo tem hoje como objetivo?

Essa discussão não está se travando onde deveria ser travada: nos debates Dilma x Serra.

Então, como parte do dever da imprensa, e neste modesto espaço, o blog vai começar a fazê-la para seus leitores.

Pretendo aprofundar o tema, com dados e cifras concretos, em futuros posts.

IMPULSIONOU O REINO UNIDO E A ESPANHA — Por hoje, defenderei a privatização com instrumento de transformação que levou progresso e modernidade onde quer que tenha sido bem aplicado, a começar pelo Reino Unido que, de potência em frangalhos, decadente e de economia obsoleta, em meados dos anos 70, foi novamente catapultado a ator central na cena econômica mundial, passando pela Espanha, país que estava à margem da história e, com a redemocratização, a partir de 1976/7/8, deu um exemplo ao mundo de transição de uma ditadura para uma democracia. Adicionalmente, a partir dos 14 anos de governo do socialista Felipe González (1982-1996), lançou mão da privatização para tornar-se uma economia próspera e dinâmica, quase um “tigre europeu” — até ser atingida pela crise financeira global de 2008, que já é uma outra história.

Cosipa: antes da privatização causava um prejuízo diário de 1 milhão de dólares ao tesouro

Cosipa: antes da privatização, um prejuízo diário de 1 milhão de dólares

ALGUMAS VANTAGENS DA PRIVATIZAÇÃO — Por hoje, então, citarei algumas vantagens da demonizada privatização com a qual o governo:

1. Livra-se do peso representado por milhares de funcionários de cada estatal — salários, contribuição ao INSS e/ou ao fundo de pensão da empresa e todos os demais encargos trabalhistas.

2. Livra-se dos prejuízos que a maioria delas provocava, poupando o Tesouro Nacional. A Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), estatal federal situada em Cubatão (SP), causava em 1993, no período anterior à sua privatização, um prejuízo diário — repito, diário — de 1 milhão de dólares ao tesouro, além de estar sucateada e obsoleta.

Com sua privatização, e também da Companhia Siderúrgica Nacional e outras, o Brasil é hoje forte competidos no mercado mundial de siderurgia, empresas brasileiras adquiriram concorrentes no exterior, inclusive nos Estados Unidos, e as exportações do setor enriquecem a balança comercial brasileira e arrecadam fortunas para o Tesouro.

3. Livra-se da necessidade de investir constantemente em novas tecnologias, novos equipamentos e tudo o mais que envolve a manutenção da competitividade. Como a maioria das estatais não gera resultados suficientes para investir, lá vai novamente o Tesouro Nacional comparecer. Depois de privatizada, a ex-estatal Embraer, cujas necessidades de investimento o governo não tinha como ataender, é um dos quatro gigantes mundiais na fabricação de aviões e tem fábrica até na China.

Depois da privatização a Embraer virou um dos quatro gigantes mundiais na fabricação de aviões

Depois da privatização a Embraer virou um dos quatro gigantes mundiais na fabricação de aviões

4. Livra-se necessidade de, com frequência, investir simplesmente para manter o controle acionário da empresa a cada vez que ela necessita aumentar o capital.

5. Livra-se da influência política sobre a empresa: políticos sempre querem cargos gordos em estatais, e como regra regal não indicam os mais competentes, mas os que mais atenderão aos interesses do respectivo partido ou corrente política. Vejam o caos e a corrupção que grassa nos Correios, empresa até há poucos anos exemplar e altamente valorizada pelos brasileiros em pesquisas de opinião.

6. Vê a empresa, mais próspera, mais ágil, mais eficaz, criar mais empregos privados. Essa massa salarial vinda da iniciativa privata ajuda a aumentar o consumo, recolhe corretamente a contribuição para o INSS e contribui para fazer girar mais rapidamente a economia.

7. Passa a arrecadar, e muito, impostos — inclusive o imposto de renda — que as empresas atrasavam, sonegavam ou não propiciavam, quando davam prejuízo, sem todos os ônus que representa precisar gerir uma empresa que não é atividade-fim do estado.

Todos os recursos resultantes do que o governo deixa de investir e de perder produzindo bens e serviços por meio de suas empresas, somado ao que ele embolsa com a venda das empresas, serve para reduzir a dívida pública — objetivo primordial das privatizações em todos os países sérios — e o capacida a investir, agora sim, no que são os objetivos finais e verdadeiros da ação estatal: segurança, Justiça, saúde, educação e por aí vai.

Busca

Ranking do Bolão

Fabrício José Francisco 576
Fernando Luiz de Souza 576
Rodolfo Ramos 573
Lucas Resende de Melo 561
Fábio Eduardo Dalia Barros 557
Gustavo & Nando 555
Leonardo Tomaz Cândido 554
Fernando de Oliveira Rodrigues 551
Fernanda Mendes Junqueira II 549
Roberval Vitor Junqueira I 549
Nando Vasconcellos I 542
Aloisio Tadeu Pereira 534
Fabrício José Francisco II 532
Ronan Costa Pereira (Poços) 528
Daniel Fonseca de Mello 527
Edmundo A. Coutinho (Poços) 526
Thiago Lamego Cardoso (Poços) 521
Luiz Antonio Nogueira 519
Milton Augusto Rosot (Poços) 517
Fábio Henrique Reis 516
Cipó Valter da Cruz 514
José Crippa II 512
Ademir Rodrigues Fonseca (Poços) 510
Edson Jacinto Junior 507
Marcos Alexandre P. Barbonaglia (Poços) 507
Rodrigo Finati Reis 504
Jurandir M. Oliveira 503
Maristela Miranda Mesquita 503
Pedro Nogueira de Resende 502
Elisangela Maimoni (Poços) 501
Gabriel Braz V. Nogueira 501
Rodrigo A. Ferreira Pinto (Locadora) 501
Rodrigo Finati Reis II 501
Luiz Antonio Marquini 498
Geraldo Celio Menezes Cabral 494
João Bosco Cintra 492
Adelino Marques de Oliveira 491
Gabriel Resende 489
Eduardo G. Brito 486
Rafael Pires Nogueira 486
Renan H. Daré (Poços) 486
Ana Paula (Líder Ferramentas) 485
Cacá (Gráfica Opção) 485
Fábio Freitas da Costa (Poços) 485
Roberval Vitor Junqueira III 485
Luiz Trombine & Agenor 482
Mariano G. Nogueira 480
Grenio Raimundo Geovanini Carvalho 477
Marcilio Garcia Brito 477
Onofre de Oliveira Cunha 477
José Maria Marcacini (Poços) 475
Manon Judith Vasconcellos 474
Onofre de Oliveira Cunha II 473
Gifix Parafusos 471
Roberval Vitor Junqueira IV 470
Pedro Vasconcelos Mendes 468
Reginaldo Mengali (Poços) 468
Douglas Robson de Miranda III 467
Albert (Líder Ferramentas) 465
Klinger Sebastião Geovanini Carvalho 465
Fernando Júnior de Oliveira 462
Mateus V. Nogueira Carvalho 462
Chacon & Cacá 456
Mirela Galvão (Locadora) 456
Celso Luiz Gaspar 455
Geraldo Magela Dias Teixeira 450
Helcio Marcos Lau Vasconcelos 450
Larinha Vasconcellos 450
Marcela Reis Miranda Nogueira 450
Roberval Vitor Junqueira II 450
Tipo & Nando 450
Eduardo Antonio Costa (Poços) 449
Roberta Lins Fávaro 447
Bruno Vasconcellos 446
Daniel do Valle (Poços) 446
Mateus S. Alegro 446
Alan Vieira Molina 444
Felipe Pires Nogueira 444
Rubão Ladeira 444
Varlei Claudiano 443
José Borges da Silva 441
Neuzo V. de Jesus 441
Selma Dias L. da Silva (Poços) 441
Alexandre Azevedo Rodrigues 440
Rogéria Chagas Sério Viana 440
Giovanni Marinho Moterani 438
Caquinho Carlos Henrique de S. Vasconcelos 437
Thiago Canhoella (Poços) 435
Marcos Barbonaglia da Silva (Poços) 433
Luana M. Antunes 431
Marcos Francisco de Carvalho Junior 431
Julio Cesar (amigo do Cipó) 428
Douglas Robson de Miranda 427
Luiz Chacon 426
Sebastião Vazi Palmuti 426
Marilisa de Sordi Vigorito 423
Nando Vasconcellos II 423
Rafael Braga da Fonseca (Poços) 423
Sininho Rossini da Cruz dos Santos 423
Diego de Oliveira Hipólito 420
Roberto Luiz Neri (Poços) 420
Rafael Pereira da Silva 417
TiCaco Carlos Henrique 417
Sebastião Ribeiro Molina 416
Ana Lúcia Lourenço Baroni 414
José Crippa 414
Pérsio Romel M. Ferreira (Poços) 414
Rejane Pimentel Venga 413
Sandro T. da Silva 413
Suellen e Diego 413
Nando Vasconcellos III 411
Marcelo Godoy Shinkawa 408
Luiz Trombine 407
Salustiano 405
Eduardo Gustafson de Salles Fonseca (Poços) 402
Gilmar Baroni 402
Carlos Silva 399
Fernando Cesar Albinati Silva 399
Joaquim Rodrigues Reis 399
Edir Simões Junior (Poços) 396
Maurício G. Nogueira 396
Molina Ribeiro 396
Ronaldo José da Silveira 396
Jorge Alberto Villamarim Gama 395
Luizinho MV Nogueira 395
Renato Alves Ribeiro (amigo do Cipó) 392
Luciene Souza Vasconcelos 390
Angelita C. Gregório Hipólito 387
Maria Angélica Olivar (Poços) 387
Neilo Vitor Ramos (3 Pontas) 387
Douglas Robson de Miranda II 385
Ernesto Vazi Palmuti 384
Fernanda Mendes Junqueira 384
Suéllen de Souza Palmuti 381
Lupércio Marques 380
Matheus Martins Venga 378
Daniel Ribeiro (Poços) 375
Edgar Mollo Filho (Poços) 375
Luiz Dragão 374
Heitor Arantes Faria 372
Eric de Oliveira Brito 371
Jean Carlo Coimbra 360
Alexandre Azalini Bernardes 357
Luiz Antonio de Lima (Poços) 353
Corvo Edgar 348
Henrique Tipo Faria 342
Afonso Henrique Martins Silva 333
Luzia A. Valim Reis 324
Gustavo (Gráfica Opção) 318
Helder Augusto Ramos (Poços) 288

Atualizado 13/07 19h16
Atchim é uma revista de atualidades e relíquias, de cultura, esportes e entretenimento.



Opção Artes Gráficas. Tecnologia do Blogger.