quinta-feira, 22 de novembro de 2007

30 dicas para escrever bem...

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc. 2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. 3. Anule aliterações altamente abusivas. 4. não esqueça as maiúsculas no início das frases. 5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz. 6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário. 7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in. 8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então 9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda. 10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações. 11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida. 12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias". 13. Frases incompletas podem causar 14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes. 15. Seja mais ou menos específico. 16. Frases com apenas uma palavra? Jamais! 17. A voz passiva deve ser evitada. 18. Utilize a pontuação corretamente principalmente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação 19. Quem precisa de perguntas retóricas? 20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas. 21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação. 22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-Ias-ei!" 23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha. 24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!! 25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-Ia nos seus diversos componentes de forma a torná-Ias compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas. 26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza. 27. Seja incisivo e coerente, ou não. 28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante. 29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho? 30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar. TEXTO DO PROF. JOÃO PEDRO, DA UNICAMP, roubado de www.siriloko.blogspot.com
quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pensamentos: se a gente não cerceia, se despenteia.

Uma história sobre prudência, conhecimento e cerveja.

“O cara que deu nome pra ‘filosofia’

ou era um irônico ou não sabia de nada.

É impossível ser amigo dela!

Contra ela travamos severas batalhas”

A PRUDÊNCIA

A prudência é uma espécie de ‘camada de ozônio’ e filtra algumas de nossas animosidades. Ela foi criada por Adão e Eva, assim que eles foram ‘expulsos’ do Jardim (desde o início a dor é a melhor escola...). Antes de Eva comer o fruto da ‘árvore do conhecimento’ não existia prudência. Não existia a consciência do castigo. Por isso mesmo foi o livre arbítrio mais puro da história desse mundão.

A partir da existência da prudência o livre arbítrio passa a não ser ‘tão’ livre mais. Não sei se isso ameniza ou complica mais as coisas. Mas é assim.

A CERVEJA

Acontece que o álcool faz buracos na ‘camada de prudência’ da gente, que passa a não filtrar os pensamentos que a gente nem sabia que guardava na cachola. Primeiro porque ninguém pára pra definir e decorar suas idéias e ideologias de forma a ficar isento de incoerências e desdizeres. (Tá, talvez alguém faça isso, mas deve ser um chato de galocha e isso não vem ao caso.) Segundo porque o mundo é muito complicado mesmo.

O fato é que sem o filtro da prudência as pessoas se revelam. Os mais brucutus quebram tudo. Os mais chatos sobem na mesa, fazem discurso, aquela coisa toda. Tem gente que chora as mágoas. E você deve conhecer outros muitos tipos estranhos por aí.

Egoísmos, narcisismos, inseguranças, preconceitos e, principalmente, incoerências se revelam nesta hora.

O HORÁRIO COMERCIAL

Há quem possa dizer: “Então somos todos uns hipócritas? Escondemos o que realmente somos?” Mas eu digo que não. O hipócrita verdadeiro é aquele que maquia seus defeitos, escondendo lobos em pele de cordeiro. Essa prudência que carregamos em horário comercial é simplesmente o que torna viável o convívio em sociedade e evita uma quebradeira danada. Isso não é hipocrisia!

Digo mais: a prudência que aprendemos quando fomos expulsos do paraíso não esconde nem maquia nossos defeitos, mas os mortifica, lapidando nosso caráter. A prudência faz o preconceituoso aceitar o outro. O egoísta doar. O mesquinho dividir. O narcisista se achar meio feio e o feio ficar cheio de auto-estima. A prudência tem nos mantido vivos desde que roubamos a tal ‘árvore do conhecimento’.

O CONHECIMENTO

Como eu já desconfiava, o conhecimento NÃO move o mundo. Sem ele, o mundo continuaria girando. Fôssemos macacos, o mundo ainda seria mundo. E, fôssemos macacos, talvez seríamos mais felizes em nossa ignorância, pois a ignorância torna a felicidade mais acessível. Um exemplo disso (e é só um exemplo porque toda generalização é burra) é a facilidade de encontrar pessoas felizes numa roda de samba que não conhece partituras e nomes de acordes do que num congresso internacional sobre a influência barroca na música erudita da sociedade ocidental.

Eu sei: você entende bem o que eu quero dizer e sabe exemplos melhores que o meu.

Então: qual a ‘busca’ mais importante que temos na vida: a felicidade ou o conhecimento? Cada um que abasteça seu alforje e persiga o que quiser.

OS ULTRAVIOLETA

A grande merda é que não dá pra desmorder a maçã. Não tem volta. Não estou dizendo que o conhecimento seja ruim ou desnecessário. Ele só complica demais as coisas. Deus, que é pai, não queria que a gente comesse dessa fruta, mas não era porque estava com medo de que o abandonássemos. (O que de fato acontece: quanto mais conhecimento, mais longe ‘pensamos’ estar de Deus.). Deus, como pai, simplesmente nos queria evitar o sofrimento. Todo pai quer evitar o sofrimento do filho. Mas não pode impedir isso.

E como não tem volta, depois de mordida a fruta, Deus nos envia a continuar buscando esse conhecimento. Isso é penoso. Destrutivo. Auto-destrutivo até. Quase sempre. E o ‘filtro da prudência’ nos protege dos raios mais fortes, os ultravioleta da incoerência. E da desordem. O conhecimento, além de não mover o mundo, por si só o tornaria inviável. Impraticável. A prudência torna o mundo possível.

A RESSACA

Porque essa maçã é muito grandona. Imensa. Seu sabor verdadeiro é desconhecido. E a gente não conhece de verdade aquilo que não sabe o gosto. (Curiosamente a etimologia diz que sabor e saber são palavras irmãs.)

Isso dá uma agonia danada. Por isso que, de vez em quando, a gente precisa ‘pichar uns muros’. Furar a camada da prudência. De preferência fora do horário comercial. E a cerveja, por linhas tortas ou retas, ajuda um bocadinho nisso. Ajuda a revelar as incoerências e mesquinharias de nossa mente perdida. (Mas é recomendável não quebrar tudo ou subir na mesa para discursos.)

E a ressaca nos faz repensar essas incoerências e nos tornar pessoas melhores. Como se a mesa do boteco fosse um confessionário e a ressaca, a justa penitência. Não, longe daqui querer fundar uma nova religião. Só estou aproveitando para falar besteira enquanto a camada da prudência ainda não se restabeleceu.

ENFIM

Se isso virar hábito, escrevo um livro em uma semana. De qualidade duvidosa, eu sei. Mas grande.

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Atualizado 13/07 19h16
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