
É quando mais a gente precisa que elas se escondem. Apesar de ser no banheiro que chegam as melhores idéias, não é fazendo força que elas aparecem. A gente pensa, pensa e nada. É de se chegar a conclusão de que boas idéias nada têm a haver com pensamento. Aliás, pensar pode ser um grande desastre.
Imagina você na grande área, faltando cinco minutos pra acabar o jogo e o lateral faz aquele cruzamento na medida. Se pensar, já era. A bola já saiu lá na lateral. A vida é sempre dura assim. Tem que se fazer as coisas com aquele conhecimento esquisito que a gente tem que chega antes do pensamento. O próprio Einstein disse: “Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela.” A tradução enfrescalhou um pouco a frase, mas o sentido é esse. O que se faz de melhor não se faz pensando.
Então, se a ‘grande idéia’ – a grande mesmo – não vem do pensamento ordinário, de onde viria? Procurei na Internet. Havia um texto enorme. Detesto textos enormes. Haja paciência pra ler texto grande, né?. Ainda mais no monitor. Mas por algumas frases pude perceber que se dizia que as boas idéias são faladas ao pé de ouvidos privilegiados por espíritos. Mas de onde vem a criatividade destes espíritos, meu Deus do Céu? A resposta não respondia. Parei de procurar.
Nossa mente é muito cheia de segredos. Pensa bem... aliás, não pensa. Ah, sei lá. Siga o meu raciocínio. A tal maçã lá do Gênesis não tem nada a ver com sacanagem. Ela vinha na Árvore do Conhecimento. E foi quando a Eva comeu do fruto dessa árvore que o mundo se desencaminhou. É mais ou menos como mulher aprender a dirigir. O conhecimento traz riscos pra vida comunitária.
Quanto mais a gente pensa, mais enxerga as possibilidades de tudo dar errado. De nada servir pra coisa nenhuma. Quanto mais se sabe, mais se sabe que não se sabe nada, entende? O homo sapiens chegou aonde não devia. Tinha que ter parado lá no homo faber, aquele que faz, sem perguntar ou se preocupar se está certo ou se a vizinha vai aprovar. É isso: Preocupação é uma coisa burra. E só se preocupa quem pensa.
Viajei na maionese ou um espírito muito prosa ruim passou por aqui hoje? Haja bobagem.
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