Wagner, quem?
Manos...

O Corinthians e os presidiários
| 9:37O Corinthians e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinam na segunda-feira um convênio pelo qual o Timão contratará presos em regime semi-aberto para trabalharem no clube.
Beleza. Já tem gente achando que o Flamengo já assinou o mesmo convênio, mas com uma diferença: já tem como contratados futuros detentos….
Por Lauro Jardim
Aécio Neves em Varginha com sua Dilma
Lula e o sonho de ser Fidel.

Manchetes dos Jornais de hoje!
No Globo: "Lula compara dissidentes a bandido" No Estadão: “Lula defende regime cubano e compara dissidente a criminoso” Na Folha: “Lula compara preso político de Cuba aos bandidos de São Paulo” *
“Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de prender as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem a do Brasil”. por Lula.
que venha a grande Dilma.
A Cara do Flamengo
Conversa de boteco tem mania de generalizar tudo. Por si só, qualquer generalização é meio burra, mas definir que uma ‘população’ de mais ou menos 35 milhões de pessoas tem uma cara só é mais que uma estupidez. Pra se ter uma idéia, a torcida do flamengo é quase do tamanho da população inteira da Argentina, que não é lá um país muito pequeno. Então, como dizer que a ‘cara do Flamengo’ é de barraco, quebra-pau e traficante?
Dentro desses 35 milhões de pessoas cabe muito tipo de gente. Gente boa e ruim. Pobre e rico. Preto e branco. Mocinho, bandido e todos aqueles que ficam no meio do caminho. Tem quem gosta de Brahma ou Antarctica. E até quem não gosta de futebol. Quem escuta o jogo pelo rádio. Quem recebe salário mínimo e paga 40 pau no ingresso! Quem assiste aos gols no dia seguinte. Quem paga o Pay per view e quem fila o pay per view na cara dura também.
Você pode dizer, ‘todo time é assim’. Só que o Flamengo é um ‘assim’ muito maior. Pra se ter uma idéia, um barraco com jogador do Flamengo vira as 4 notícias mais lidas entre as 5 notícias ‘esportivas’ do final de semana. Vira discussão em boteco. (E até me faz escrever uma crônica depois de mais de ano de hibernação.)
Então o Flamengo não tem cara? Tem, sim. Mas quem te coragem de dizer que a cara do Flamengo é só daquele time humilde que foi debochado pelo Liverpool antes do jogo e em 30 minutos já tinha feito 3 a 0, sem se lembrar do timinho salto-alto que entrou ‘classificado’ e tomou os mesmos 3 a 0 do Cabañas há 2 anos atrás? São duas caras do mesmo Flamengo, que é Céu e inferno da noite pro dia. Mesmo nos tempos de Zico. Veja os cartuns do Henfil da época. Veja as notícias do jornal hoje.
E aqueles que guardavam o discurso de que Flamengo era passado e nunca mais seria nada, tiveram que assistir o time falido, desorganizado e sem técnico de 500 mil ganhar o Hexa. E naquela forma de campeonato que só os times organizadinhos, com técnicos burocráticos poderiam ganhar. Isso é a cara do Flamengo! Mas quem vai ter coragem de dizer que não foi a cara do Flamengo escapar de todos os rebaixamentos que o assustaram durante quase toda a década?
Já disseram por aí: se fala o “Santos de Pelé”, mas não o “Flamengo de Zico”. Mas não porque o Zico é pequeno (Vide a homenagam da FIFA no último 3 de março, aniversário do Galinho), mas porque o Flamengo é muito grande. Claro que o Zico é a cara do Flamengo! Mas o meninão mimado do Adriano também, porque outra coisa que diferencia o Flamengo dos outros, além da proporção, é o fato de que, nele, filho feio também tem pai.
E o Rondinelli e Angelim são igualmente a cara do flamengo, sendo bem diferentes. E se você procurar, vai descobrir que até o Lê, que chorou depois de fazer um gol de título também é a cara do Flamengo. (Aliás, num precisa procurar muito não, clica aqui.)
E essa nação, além de grande e diversa desse jeito, tem o péssimo defeito de ser ‘patriota’ e vestir rubro-negro na segunda-feira ainda que sofra uma derrota no fim de semana. E de jogar tranquilamente pra fazer 4 a 0, mesmo depois de um barraco feio.
Afinal, barracos acontecem. O que num pode acontecer e neguim querer discursar no boteco, querendo que jogador de futebol seja exemplo de ética, moral e bons costumes. O campo é outro, meu chapa. Tá procurando no templo errado...
O PT e a Democracia. Por Marcelo Madureira.
UpDate - Melhores Momentos...(ou falta de assunto)
27 Julho 2007
MC d AA p CI Nº 3 - O Futebol
O terceiro assunto ameno para nossos colóquios cotidianos é o que traz mais desavenças quando mal conversado. Talvez um dos temas mais tratados em nosso país, o futebol tem a peculiaridade de ser uma conversa onde ninguém muda a opinião de ninguém. Porque existe argumento pra tudo nesse mundo, mas não existe argumento que faça um torcedor mudar de time. A não ser que seja um torcedor muito fajuto. E torcedor fajuto não conta.
O primeiro ponto que você precisa saber sobre conversas sobre futebol é o seguinte: seu time é o melhor do mundo. Sempre. Se perder jogando bem, perdeu com estilo e ganhar todas é meio chato. Se ganhar jogando mal, valem os três pontos, bola na rede e ponto final. Se ganhar com roubo do juiz, você não tem culpa, pode comemorar e, se perder roubado, mande o desgraçado do juiz para o quinto dos infernos ou qualquer lugar daquela redondeza.
Mas não se esqueça que tudo isso também vale pro torcedor do time adversário, o que dificulta, e muito, o andamento de qualquer conversa. Portanto, os diálogos sobre futebol devem versar em outros pontos, menos perigosos à saúde pública. Por exemplo, a importância tática do volante de contenção, assunto que rende pelo menos até o tira-gosto chegar na mesa.
Outra peculiaridade sobre o futebol é que sua prática pode ser tão boa e divertida quanto a conversa sobre o assunto, o que invariavelmente não acontece com outros assuntos, ora cá, ora lá. E uma das melhores coisas que pode existir nesse mundo é conversar sobre futebol depois de jogar futebol, de preferência contando sobre os gols e maravilhas que fez com a bola. Coisa que ninguém mais no jogo viu, mas que você lembra com riqueza de detalhes.
Mas isso não é pra todos, a gente bem sabe. É nessa que entra o mais importante sobre o futebol: a memória. Quem não ganha um campeonato brasileiro há 15 anos sabe bem do que eu estou falando. Memória é fundamental. Não precisa ser graduado em escalações de todos os times e todas as copas. Basta uma boa história pra lembrar. Um título, um gol. Isso contagia e faz com seus interlocutores lembrem também de outras histórias e, a partir daí, a conversa não tem mais hora pra acabar.
Para a hora de assistir o fubebol não é necessária a leitura deste manual para desenvolver uma boa conversa. Simplesmente acompanhe os lances e teça comentários relevantes. Na falta deles, limite-se ao “ulha”. Mas nunca diga um “ulha” sem a devida convicção.
Para os que não gostam de futebol, recomendo o crochê.
por Luiz Gustavo às 08:00
Temas: assuntos amenos, auto-ajuda, colóquios informais, cotidiano,crônica, manual
Obs.: O texto é de 2007, o flamengo ainda estava na fila... estava.
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