Nunca antes na história desse país...
"A turma do cocho vem aqui vomitar a sua lavagem (sentido nº 2 do Houaiss) patriótica para provar que os estrangeiros, porque sem qualquer especial ligação com o Brasil, são, então, “isentos” para julgar. Não eram, evidentemente, quando elogiavam as privatizações no Brasil ou o Plano Real, no governo FHC. Naquele caso, era só a “banca” falando. A comprovação da isenção do que eles chamam “mídia estrangeira” está no fato de elogiarem Lula, donde se conclui que todo elogio ao Babalorixá é prova de isenção, e toda crítica, de comprometimento execrável. E uma nota: não há um só texto apontando as qualidades do governo Lula que não releve que ele fez, na economia, um governo de continuidade e que as bases da estabilidade foram criadas por seu antecessor. Essa parte da avaliação, os comensais do cocho omitem.
Seja numa questão relevante, como a política externa doidivanas, seja numa irrelevante, como dar de barato que ele veio com um dedo remendado da Suécia porque teria tentando conservar uma torneira hum quarto de hotel (!?!?!?), Lula é bastante protegido de si mesmo pela imprensa. Com as exceções de praxe, ela experimenta os seus três anos (segundo mandato) de governismo mais exacerbado desde a segunda metade do governo de João Figueiredo, ainda no Regime Militar. E, mesmo assim, vive sob constante patrulha. O apparatchiknão está apenas na Internet. Também se infiltrou nas grandes redações. A despeito da timidez, reconheça-se, faz-se jornalismo no país. E isso os “camisas negras” não podem aceitar de jeito nenhum! A notícia negativa sobre seus adversários aperfeiçoa a democracia e revela a real natureza dos inimigos; a notícia negativa sobre Lula é tentativa de golpear o “governo popular” e de desprestigiar “o melhor presidente da história do Brasil”."
Reinaldo Azevedo - em Veja.com hoje (13/10/2009).
ps. Reinaldo Azevedo no atchim... hum... o nando vai chiar...
Chio não, afinal, o Atchim nasceu para ser democrático. Então ele tem espaço para Azevedo e seus pares meio distantes, como Rita Cadillac, Goebbels e o Chavez (mexicano).
ResponderExcluirO problema é a falta de espaço (ou tempo ou saco) para o outro lado da moeda.
Saudações,
Nando
falei
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